As compras estão se concentrando cada vez mais na internet e as pessoas têm largado as sacolas para usar o mouse ou o dedo na hora de aprovar a aquisição de produtos através de sites e redes sociais. Há cerca de 20 anos atrás, o e-commerce poderia ser visto como um bom pano de fundo para obras de ficção científica, mas atualmente é uma realidade lucrativa para o varejo.

Para reforçar mais a ideia de que o e-commerce tem se tornado a nova forma das pessoas encararem o mercado, uma pesquisa divulgada pela VTEX, no mês passado, mostrou que aparelhos portáteis representam entre 10% e 15% do tráfego de sites de e-commerce no Brasil. Segundo o estudo, até o final de 2012, a representatividade do tráfego via mobile pode aumentar para 20%. Ou seja, os consumidores não usam apenas o computador para comprar CD’s, livros, filmes, relógios entre outros. O smartphone e o tablet também tem ganhado força na hora de comprar pela internet.

Foi atento às oportunidades desta área que muitos empresários têm investido no mercado de e-commerce em vários segmentos. Um deles é o carioca Júlio Monteiro, de 31 anos, que lançou, no início de setembro, a startup Ponte de Negócios (www.pontedenegocios.com.br), que oferta produtos diretamente entre a indústria e o pequeno e médio varejo.

De acordo com Monteiro, seu principal foco é viabilizar que a indústria alcance rapidamente a comunicação direta com o varejo, aumente a sua distribuição numérica, lance produtos para um público segmentado, com risco de inadimplência zero e possibilidade rápida do escoamento do estoque.

Com previsão de faturamento de R$32 milhões no primeiro ano, o site já possui mais de 300 marcas cadastradas e já conseguiu vender mais de mil itens.

“Alguns fatores bases contribuíram para o aumento das compras pela internet – como o crescimento da economia brasileira e novas classes começaram a ter oportunidade do acesso. A internet, por ser um poço de informação, faz com que as facilidades cresçam de forma igual para todos. A sofisticação da tecnologia combinada com os parâmetros de segurança fortalecem que as compras não sejam uma tendência, mas uma realidade que tende a crescer cada vez mais”, revela Monteiro.

Outro ponto que o empresário acredita ser essencial para a popularização do e-commerce são as redes sociais, que possibilitam o compartilhamento de informações sobre determinados produtos.

“Aquilo que é bem aceito se torna popular e com isso a expansão do negócio. Usar essa ferramenta de forma transparente trás resultados positivos para as empresas”.

Sexta-feira lucrativa

Conhecida por acompanhar o tradicional feriado norte-americano de Dia de Ação de Graças, a Black Friday – que também aconteceu no Brasil -, é mais um motivo para reconhecer a predileção do e-commerce.

Somente nas primeiras 12 horas de liquidação, o Black Friday Brasil 2012 já superou as vendas da edição de 2011. As informações são da ClearSale, empresa especializada em autenticação de compras virtuais.

Nos primeiros minutos da promoção foram registrados 75 mil acessos simultâneos ao site www.blackfriday.com.br, o que comprometeu a navegação em alguns momentos. A quantidade de acessos na primeira hora do Black Friday Brasil 2012 superou em sete vezes o mesmo período do ano anterior.

Na última segunda-feira, outra promoção também mexeu com os ânimos dos internautas. A Cyber Monday – considerada uma das maiores liquidações de produtos pela internet trouxe uma “queima de estoque” de lojas como a Walmart, Apple Store, Extra, Submarino, entre outras.

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